foto: Jarbas Júnior/ Alepe |
Na última quarta´feira dia 18 de novembro terminou a quarta reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as faculdades privadas irregulares de Pernambuco. O deputado Rodrigo Novaes (PSD) foi o autor e presidente da comissão. A vice-presidência quem assumiu foi o socialista Miguel Coelho
(PSB) e a relatoria ficou por conta da deputada e professora Teresa
Leitão (PT). O inquérito começou desde outubro, com várias reuniões.
A CPI investiga 16 instituições de ensino superior , que foram identificadas como irregulares, sem autorização do Ministério da Educação MEC, pelo menos umas 8 faculdades, estavam oferecendo cursos livres, prometendo aos alunos que receberiam diploma de graduação ao concluírem os cursos. A Assembleia Legislativa de Pernambuco tomou providências, depois de receber várias denúncias de alunos e por professores, que algumas faculdades , principalmente no interior, estavam oferecendo cursos de
extensão profissionalizantes apresentados como de nível superior.
A deputada, relatora da CPI Tereza Leitão expressou sua indignação :“Estamos aprofundando nossa investigação e os depoimentos estão
revelando que estamos diante de uma rede de práticas irregulares do
exercício do magistério, da oferta de cursos que não vão gerar diplomas
lícitos ou com condições de serem validados e reconhecidos”, disse ela. “Tivemos a revelação muito transparente
de como essa rede atua, se utilizando da terceirização de serviços, de
terceirização de entidades, sem condições de entregar o diploma. Fere o
direito do consumidor e dos estudantes de ter um curso que é lhes
prometido no ato da matrícula” falou a deputada.
O diretor geral da Fundação de Ensino Superior de Olinda (Funeso) professor Célio Costa Silva foi detido durante o seguimento da reunião. Ele foi acusado de falso testemunho, por constatarem contradições no seu depoimento, quando foi questionado sobre o funcionamento de cursos de extensão em outros estados como: Rio Grande do Norte ou da Bahia, ele negou tal indagação. o deputado Rodrigo Novaes (PSD) havia apresentado anúncios publicitários provando, mas em outro momento o professor Célio teria dito que iria verificar quantos alunos a instituição teria matriculado fora de Pernambuco, segundo o deputado.